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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

ESSA EXPERIÊNCIA MERECE SER DIVULGADA... CONCORDAM COMIGO?

Na simplicidade também se ensina


Coloco alguns livros velhos sob a mesa do João Vítor para torná-la mais próxima dele, então pode ver melhor.


Aluno João Vítor digitando no notebook, em sala de aula.


Aluno João Vítor, tentando ler e traçar - família do "l".
Colei uma cartolina em sua mesa e dei-lhe um pincel para escrever.

Como tenho alunos com baixa visão e a nossa Escola ainda não está totalmente adaptada, procuro formas para atendê-los, cada dia invento uma e graças à Deus tem dado certo!
Contribuir com a construção do conhecimento de meus alunos é a minha prioridade!

FONTE: http://sandelcris.blogspot.com.br/2011/04/na-simplicidade-tambem-se-ensina.html

Como ensinar a criança colorir dentro do limite?

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 Colorir dentro das limite pode ser bastante difícil para algumas crianças. A atividade de colorir dentro do limite exige coordenação motora fina , viso-motora e viso-espacial. Uma técnica que eu encontrei no Blog da Terapeuta Ocupacional Dra. Zachry pode ser útil para as crianças com dificuldade motora e visual.A dica é delinear as bordas da imagem com pistola de cola quente.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O PEIXINHO GLUB (HISTORINHA PARA TV E PC)

       Esta historinha além de trabalhar a atenção visual, tolerância da criança durante o exercício das atividades visuais e estimular o interesse, busca visão, acomodação visual, atenção, localização espaço-tempo, entre outros, pode utilizar-se também abordagens socioeducativas. È possível utilizá-la várias vezes, com diferentes tipos de abordagens a favorecer o melhor desenvolvimento e aproveitamento da memória visual.

          Espero que gostem! Fiquem com Deus!





























terça-feira, 11 de outubro de 2016

A ESTIMULAÇÃO VISUAL COM ENFOQUE NO DESENVOLVIMENTO VISUAL DA CRIANÇA COM DÉFICIT CORTICAL – ESTUDO DE CASO (PARTE 04)

4ª ETAPA – DESENVOLVENDO A FUNÇÃO VISO-MOTORA

Foram adaptadas diferentes formas de tipógrafos para trabalhar a coordenação motora, visando desenvolver o processo de escrita, alcance do estágio ideal, facilitando assim, a aquisição futura de uma melhor habilidade para a leitura. A criança poderá utilizar esse recurso, o tipógrafo, também como auxílio para o alinhamento e distribuição das letras e frases durante o processo de escrita, além de oferecer melhor dimensão do espaço a ser utilizado e a relação deste com o tamanho da palavra. Além de que, durante este processo de aquisição da escrita podemos encontrar uma relação deste com a teoria da psicogênese de Piaget e Emília Ferreiro. É oportuno que a escrita se desenvolva bem antes da aquisição das habilidades e/ou capacidades visuais para o processo de leitura.
Ainda, no final do ano de 2007, BS oralizava e escrevia com auxílio do tipógrafo as letras do alfabeto (letras de imprensa), palavras e pequenas frases, mas, no entanto, ainda não havia alcançado uma capacidade visual para leitura.





Este ano, em 2008, em parceria com os pais, BS está matriculada numa escola regular de ensino e esta tem acompanhado de forma prazerosa tal experiência. Com esta parceria, visamos minimizar a tensão obtida durante quase dois anos, com relação “Braille” e “negro”, e dar-lhe oportunidade de conviver com outras crianças, numa nova rotina de trabalho, pretendendo com isso, além de seu desenvolvimento cognitivo a evolução de sua condição visual-cognitiva.
Assim sendo, com o apoio da mãe e da escola, tem sido possível até hoje, desenvolver suas habilidades socializando e integrando a BS ao mundo panorâmico.
É extraordinária a mudança advinda de seu ingresso numa escola “comum” em que convive com crianças ditas “normais”. Seu material escolar está sendo adaptado durante todo o processo. Os pais compraram os livros comuns para facilitar o acompanhamento com o professor de estimulação visual e a terapeuta ocupacional, para que possam trabalhar com antecipação habilidades necessárias para execução de algumas atividades. A escola tem demonstrado aceitação e interesse no trato com a criança, a família e os profissionais.







BS não demonstra aparentemente nenhum tido de dificuldades em seu processo de aprendizagem, entretanto, é possível perceber que a BS apresenta atraso com relação aos processos de leitura e escrita (maior dificuldade com a leitura). Tais dificuldades, de forma alguma, prejudicarão seu desenvolvimento educacional, pois, é possível, através de adaptações e das orientações dadas ao professor de sala comum promover o acesso à aprendizagem e aquisição de conhecimentos através de conteúdos abordados em sala de aula.
A aprendizagem e assimilação do conteúdo podem se incidir através de conteúdos oralizadas e/ou atividades adaptadas, afinal, o objetivo principal da escola é o conhecimento e aprendizagem dos conteúdos. A leitura e a escrita seriam apenas recursos para esta aquisição. No entanto, não é possível que a BS utilize-se da leitura para aquisição do teor escolar. A família, os profissionais e colegas de sala servirão de intercâmbio entre o conteúdo a ser lido e a criança.